Estresse no Trabalho – Cuidados com os Colaboradores

O estresse no trabalho atualmente é uma das grandes preocupações das empresas que valorizam o saber de seus colaboradores, estando assim, preparadas para a competitividade do mercado.

Uma das ferramentas mais importantes para tornar seu empreendimento apto ao contexto econômico atual é a pesquisa de clima organizacional.

Este processo consiste no mapeamento das satisfações e insatisfações dos membros da empresa quanto a realidade do ambiente, tomando medidas preventivas em relação ao estresse de trabalho.

Um diagnóstico da empresa e sua cultura é construído a partir de uma pesquisa sobre a percepção de seus colaboradores.

Essa ação tem por intuito a melhora do ambiente corporativo, aumentando a motivação das pessoas e fundamentando planos de ação que resolvam os problemas existentes.

Mas o Que É Estresse

É o conjunto de reações do organismo a agressões de origens diversas, capazes de perturbar-lhe o equilíbrio interno.

O estresse também pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais, da incapacidade de distinguir entre o real e as experiências e expectativas pessoais.

O estresse não é propriamente uma doença e sim, um estado do organismo quando submetido ao esforço e à tensão.

Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas normais que preparam o organismo para enfrentar a situação.

O prejuízo, entretanto acontece, quando as situações estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o descanso e recuperação física e emocional.

O conceito de estresse não é novo, mas foi apenas desde o início do século XX que as ciências biológicas e sociais iniciaram a investigação de seus efeitos na saúde física e mental das pessoas.

estresse no trabalho

Modelo de Estresse

O que causa o estresse? Quais são as suas conseqüências para os funcionários, individualmente? Por que determinadas condições criam estresse para algumas pessoas e parecem não ter nenhum efeito sobre outras?

O modelo identifica três conjuntos de fatores ambientais, organizacionais e individuais, que agem como fontes potenciais de estresse.

Se o estresse vai se concretizar ou não, dependerá de diferenças individuais, como experiência no trabalho e personalidade.

Quando uma pessoa passa por uma situação de estresse, seus sintomas podem ser físicos, psicológicos ou comportamentais.

Fontes Potenciais de Estresse no Trabalho

Como citado acima, existem três categorias de estresse potencial: ambiental, organizacional e individual. Vamos examinar cada uma delas:

  • Fatores Ambientais

Da mesma forma que as incertezas ambientais influenciam o modelo da estrutura organizacional, elas influenciam os níveis de estresse dos funcionários da organização.

As mudanças nos ciclos dos negócios geram incertezas econômicas. Quando a economia entra em recessão, por exemplo, as pessoas se tornam mais ansiosas em relação à sua segurança.

As incertezas políticas não costumam atingir tanto os norte-americanos como os indivíduos de países como Haiti ou a Venezuela.

O motivo óbvio é que a América do Norte possui sistemas políticos estáveis, nos quais as mudanças são implementadas de maneira ordenada.

De qualquer forma as mudanças ou ameaças políticas, mesmo em países desenvolvidos, podem induzir ao estresse.

  • Fatores Organizacionais

São fatores relacionados ao trabalho das pessoas. Incluem as características de cada atividade (autonomia, variedade de tarefas, grau de automação), as condições de trabalho e o ambiente físico.

As linhas de montagem, por exemplo, podem ser motivo de estresse no trabalho quando as pessoas as percebem como excessivamente rápidas.

Da mesma forma, trabalhar em uma sala muito cheia ou em um lugar público, onde as interrupções são constantes, pode aumentar a ansiedade e o estresse.

As demandas de papéis se relacionam à pressão sofrida por uma pessoa em função do papel desempenhado na organização.

Os conflitos entre papéis diferentes criam expectativas que podem ser difíceis de conciliar ou satisfazer.

A sobrecarga é vivenciada quando se espera que um funcionário faça mais coisas do que o tempo permite. A ambiguidade é criada quando as expectativas não são claramente compreendidas pelo funcionário e ele não tem certeza do que deve fazer.

As demandas interpessoais são as pressões exercidas pelos outros funcionários.

A falta de apoio social por parte dos colegas ou relações interpessoais insatisfatórias podem provocar um estresse considerável, especialmente para aqueles com elevada necessidade social.

A estrutura organizacional define o nível de diferenciação dentro da organização, a quantidade de regras e regulamentações e onde as decisões são tomadas.

Um número excessivo de regras e a falta de participação em decisões que afetam os funcionários são exemplos de variáveis estruturas que podem se tornar fontes de estresse no trabalho.

A liderança organizacional se refere ao estilo gerencial dos dirigentes da empresa. Alguns altos executivos geram uma cultura caracterizada pela tensão, pelo medo e pela ansiedade.

Eles estabelecem pressões irrealistas para o desempenho a curto prazo, impõem controles muito rígidos e rotineiramente demitem funcionários que não alcançam padrões.

As organizações passam por um ciclo. Elas se estabelecem, crescem, tornam-se maduras e, finalmente, declinam.

O estágio de vida de uma organização cria diferentes problemas e pressões sobre os funcionários. Os estágios de estabelecimento e de declínio são particularmente estressantes.

O primeiro se caracteriza por grande excitação e incertezas, enquanto o último geralmente requer cortes, demissões e outros tipos de incertezas.

O estresse no trabalho tende a ser menor durante a fase da maturidade, quando as incertezas estão em seu ponto mais baixo.

  • Fatores Individuais

As pessoas trabalham, em média, de 40 a 50 horas por semana. Mas as experiências e os problemas vividos no restante do tempo podem ter efeitos no trabalho.

Nossa categoria final, portanto, se refere aos fatores da vida pessoal dos funcionários. Basicamente, esses fatores incluem questões familiares, problemas econômicos e características de personalidade.

As pesquisas mostram consistentemente que as pessoas prezam muito seu relacionamento familiar e pessoal.

As dificuldades no casamento, o rompimento de uma relação ou problemas disciplinares com os filhos são exemplos de questões de relacionamento causadoras de estresse no trabalho, pois os funcionários não conseguem deixar tais dificuldades de lado enquanto estão exercendo suas atividades laborais.

Os problemas econômicos enfrentados pelos indivíduos que sempre gastam mais do que têm são outra fonte de dificuldades que podem gerar estresse e desviar atenção do trabalho.

Independentemente da faixa salarial há quem ganha altos salários por ano e tem mais dificuldade de viver dentro do orçamento do que outros que ganham salários bem menores.

Algumas pessoas são péssimas administradoras de seu dinheiro ou sempre querem ter o que não podem pagar.

Estudos conduzidos em três organizações diferentes concluíram que os sintomas de estresse relatados antes do início de um trabalho eram responsáveis pela maior parte da variância nos sintomas verificados nove meses depois.

Essa descoberta levou os pesquisadores à conclusão de que algumas pessoas parecem ter uma tendência inerente a acentuar os aspectos negativos da vida.

Se isto for verdadeiro, um fator individual significativo que influencia o estresse seria uma disposição básica natural da pessoa, ou seja, os sintomas de estresse no trabalho teriam origem, na verdade, na própria personalidade do indivíduo.

Diferenças Individuais

Existem algumas pessoas que são capazes de reagir a situações estressantes, enquanto outras parecem ser abatidas por elas.

O que diferencia as pessoas em relação à sua capacidade de lidar com o estresse?

Quais são as variáveis de diferenças individuais que moderam a relação entre o estresse potencial e o realmente experimentado?

Pelo menos cinco variáveis podem ser citadas como diferenças: percepção, experiência de trabalho, apoio social, confiança no centro de controle interno e hostilidade.

Essas diferenças costumam ser apontadas com moderadoras relevantes.

A percepção modera a relação entre uma condição potencial de estresse no trabalho e a reação do funcionário à ela.

Por exemplo, o medo que uma pessoa tem de perder o emprego, porque a empresa está demitindo muita gente, pode ser percebido por outra pessoa como uma oportunidade de receber uma boa indenização e iniciar o seu próprio negócio.

Assim, o potencial de estresse não está na condição objetiva, mas na interpretação que o funcionário faz desta condição.

As evidências indicam que a experiência no trabalho tende a estar negativamente relacionada com o estresse.

A rotatividade voluntária é mais provável entre as pessoas que sofrem mais com o estresse no trabalho.

Assim, as pessoas que permanecem mais tempo na empresa são as que têm mais traços de resistência ao estresse ou que resistem melhor às características estressantes da organização.

A segunda explicação é que as pessoas acabam desenvolvendo mecanismos para enfrentar o estresse.

Como isso leva algum tempo, os funcionários mais antigos estão mais bem adaptados e sofrem menos com o estresse.

As Causas Do Estresse no Trabalho

Entre inúmeras causas emocionais do estresse no ambiente de trabalho e na vida pessoal, podemos citar basicamente três principais:

  • Alto padrão de exigência pessoal
  • Medo e
  • Frustração

O tipo de vida que nos auto-impomos, onde pensamos ser necessário obter muito mais recursos financeiros do que realmente necessitamos, nos exige mais esforço para cumprir o padrão estabelecido e nos coloca diante de conflitos na vida profissional onde há cada vez mais competição e menos espaço.

O perfil do que se diz ser de um bom profissional para as empresas, passa por características de semi-deuses, onde devem existir absolutamente todas as características de um ser perfeito: criativo, ótima comunicação, competente, disposto, grande poder de concentração, sabe mandar e sabe receber ordens.

Sabe ouvir e se colocar, sabe estimular o crescimento do grupo e dos indivíduos além de almejar também para si e para a empresa, o crescimento.

Tem muito boa aparência e alto grau de compreensão do comportamento humano e sabe lidar com ataques histéricos de seus patrões.

Não irá se abalar quando chamado de incompetente, ou quando for colocada sobre seus ombros a responsabilidade de um erro a respeito de algo que na verdade não lhe competia.

Conseguirá agir dessa forma, pois tem alto poder de análise e um emocional impecável e saberá discernir, esclarecer e apaziguar o conflito, sem se abalar.

Deve sempre estar pronto para se dedicar de corpo e alma à empresa, sem hora para terminar um serviço e jamais deixar que seus problemas pessoais interfiram em seu trabalho.

Precisa saber lidar com as constantes frustrações positivamente e jamais temer, pois tem confiança, coragem, ímpeto, bom humor e vitalidade contagiante.

Não pode ficar doente, não pode ficar cansado, não pode faltar ao trabalho.

E para concluir, ter prazer de trabalha durante suas férias quando requisitado.

Quando se tratar de uma mulher, que não tenha filhos de preferência e que não engravide.

E o mais importante, não ganhe mais do que a empresa acha que vale seu trabalho, ou que esteja disposta a pagar.

E por aí segue a lista dos poderes dos super-heróis imaginários e o que é pior, exigidos que apareçam e encarnem em todos os funcionários.

Esse mesmo padrão utópico profissional é estabelecido também para diversos setores de nossas vidas, pois existem padrões estéticos onde a beleza física é um padrão irreal, que existe apenas nas revistas e passarelas.

Existem também inúmeros padrões para os comportamentos e sentimentos, onde são estabelecidos padrões para o comportamento ideal dos pais com os filhos, de filhos com os pais, padrões para as amizades, para os relacionamentos amorosos, enfim.

Temos padrões e caixinhas fechadas em todos os setores de nossas vidas, onde devemos nos encaixar de uma forma ou de outra.
Portanto, são inúmeros os fatores de pressões por todos os lados que sofremos, que nos leva ao estresse na vida profisissonal e pessoal.

Em resumo, as principais causas do estresse, são:

  • Baixa resistência à frustração: característica do indivíduo que se aborrece facilmente.
  • Ameaças constantes: pessoas que se sentem intimidadas, gerando atitudes de recuo, de afastamento.
  • Competitividade: pretender uma coisa simultaneamente com outra pessoa.
  • Falta de tempo para si mesmo: trata-se do indivíduo que não consegue se organizar, se programar, para que o seu tempo seja bem administrado.
  • Ansiedade constante: quando o indivíduo apresenta um comportamento aflitivo ligado a uma sensação constante de perigo.
  • Baixa auto-estima: sensação de incapacidade, rotina, falta de aceitação, complexo com o físico. Estes são alguns dos aspectos pessoais, comportamentos, ideias, atitudes e crenças que acabam com o amor próprio, fazendo com que o indivíduo esteja sempre contra o seu corpo, dificuldade de se relacionar com outras pessoas, não consegue manifestar suas capacidade e habilidades.

Estresse no Trabalho e Absenteísmo

Pesquisas mostram que o estresse está levando os funcionários a faltarem cada vez mais ao trabalho.

O estresse é mais intenso entre pessoas na faixa etária de 35 a 44 anos. O problema aumenta ainda mais entre pessoas que permanecem no mesmo emprego por muito tempo.

O estresse é um fator preocupante atualmente, pois as organizações estão crescendo e aumentando o número de atividades e funções, e muitas atividades podem causar certas distorções mentais facilitando o estresse.

Dependendo da atividade e setor a pessoa pode até adoecer, por isso é necessário ter programas de qualidade de vida incentivado pela empresa para a diminuição dessas causas que podem fazer o funcionário se ausentar por um período de tempo.

Podemos perceber que muitos são os fatores que podem influenciar no aumento do estresse dentro da organização, às vezes até a falta de algum material essencial para a realização das atividades diárias, pode ser um fator de estresse.

Pessoas estressadas estão mais propensas a se ausentarem da empresa, pois o problema pode aumentar e causar certos riscos, facilitando com que o colaborador se ausente.

 Estresse x Qualidade de Vida no Trabalho

O estresse pode surgir de qualquer atividade, seja física ou intelectual. Entretanto, o estresse não é necessariamente ruim, podendo ser benigno, como fator de motivação de comportamento pró-ativo.

O estresse maligno decorre de excesso de atividades, como o estresse profissional, onde são ultrapassados os limites suportáveis de carga horária, pressão de superior, ou até mesmo emocional.

Entre as principais causas do estresse no ambiente de trabalho, pode-se citar:

  • A pressão de um superior
  • Medo da demissão
  • Medo do fracasso
  • Medo da substituição
  • Medo do erro
  • Concorrência acirrada
  • Inveja doentia
  • Excesso de horas-extras de trabalho
  • Insatisfação no trabalho com o ambiente, com a função, com os colegas
  • Problemas em casa
  • Outros sofrimentos psíquicos

As conseqüências do estresse no trabalho pode se refletir na vida particular e vice-versa.

Esses reflexos podem se dar a partir de alterações de humor e comportamento, como irritabilidade, agressividade, depressão, sensações de impotência diante de determinadas situações, podendo ser somatizado e refletir diretamente na saúde física.

Qualidade de vida é um assunto muito discutido de algum tempo para cá. Em especial pelo crescente número de pessoas que sofrem com o estresse do dia-a-dia, cada vez mais intenso.

Segundo algumas literaturas, temos várias carreiras!! A carreira de pai/mãe, a carreira de filho/filha, a carreira de cônjuge, a carreira de cidadão (a eleição será em…).

Agora, como se sair bem em todas essas carreiras, todas demandadas pelo tempo, todas passando por transformações e exigindo um desempenho acima da média? Como?

Pesquisas mostram que a qualidade de vida começa no trabalho, em ser feliz no trabalho, gostar do que se faz e fazer com prazer – visto que se passa a maior parte do tempo útil no trabalho ou a trabalho.

Para as outras horas do dia, para as outras carreiras, o ideal é que todas as atividades, assim como o trabalho, sejam prazerosas e intensas, independente do número de horas ou de minutos dispensados a cada função.

A satisfação no trabalho interfere diretamente na quantidade e principalmente na qualidade de produção. Isto é fato comprovado.

Analisando a relação estresse versus qualidade de vida, algumas práticas podem ser adotadas.

Entre elas, podemos citar melhorias no ambiente físico de trabalho, como;

  • Pequenos intervalos para coffee-break o que, além de distrair um pouco e relaxar, promove integração de funcionários e trocas de ideias.
  • Evitar a utilização de horas-extras, cumprindo horários pré-determinados pela organização.
  • Incentivar e promover a participação em workshops, cursos e palestras.
  • Reconhecer méritos.
  • Introdução de atividades de relaxamento e alongamento.
  • Prática de dinâmicas de grupo.
  • Dispor de profissional qualificado para acompanhamento psicológico.
  • Abrir canal de comunicação para sugestões, críticas e elogios entre funcionários e gerência e vice-versa.

O estresse no trabalho e a qualidade de vida pessoal estão intimamente conectados à Psicologia Organizacional e à Administração como escola e como profissão.

Sendo o estresse um dos fatores que podem causar problemas de saúde mental e física (até mesmo AVCs e paradas cardio-respiratórias), a implantação de recursos que proponham qualidade de vida é quase inevitável.

Com toda a carga de informações do ambiente globalizado e informatizado em que se vive, aliado às pressões profissionais, familiares e sociais, é muito fácil sofrer por estresse.

Entretanto, esse mal é reversível.

Viver com intensidade todos os momentos, gostar da atividade que desenvolve, ter prazer em todas as situações, além da implantação e vivência das práticas institucionais, são algumas das soluções que podem, facilmente, elevar a qualidade de vida e, assim, reduzir o nível de estresse no trabalho.

 O Vilão

O trabalho é o principal causador de estresse no país.

Os brasileiros só perdem para os japoneses entre os povos que mais sofrem com o mal. Os resultados começam a ser sentidos na pele de quem não consegue controlar a ansiedade e irritabilidade.

Distúrbios de ansiedade, pânico, depressão, são algumas das doenças que atingem essas pessoas.

Quando você não encontra uma maneira de colocar o que incomoda para fora, seu corpo encontra essa maneira por você.

Bruxismo, dor nas articulações, tudo isso são maneiras que seu corpo encontra de te falar: pare e reveja, porque você está fazendo alguma coisa errada.

As reações físicas ao estresse no trabalho variam de pessoa para pessoa. O mais comum é apresentar um cansaço maior que o habitual, irritação aos mínimos motivos, dificuldade de relacionamento profissional e em casa, cefaleia, taquicardia, sudorese e desânimo para as atividades do dia a dia.

Os sintomas podem aparecer de maneira aguda, em crises, ou crônica.

Apesar de existirem profissões mais propensas a serem afetadas pelo mal, como bombeiros, médicos e profissionais de marketing, qualquer profissional pode estar propenso a sofrer com o estresse.

As reações acontecem quando as demandas são maiores do que o sujeito suporta. Cada indivíduo possui um limiar, por isto a importância da organização conhecer o seu funcionário.

Mais que a empresa, é fundamental que cada pessoa conheça e respeite seus próprios limites e preze por seu bem estar. Às organizações, cabe ter consideração a esses limites.

No entanto, quando o assunto é bem estar laboral, a postura adotada pelas empresas nem sempre leva em conta o que o funcionário realmente precisa.

Muitos programas de bem estar no trabalho implantam atividades como ginástica laboral, caminhadas, massagens terapêuticas, terapias e similares.

Mas as condições de trabalho não muda, a estrutura organizacional, as relações pessoais e o que realmente causa a pressão não é alterado.

Se uma empresa preza mesmo pela qualidade de vida de seus funcionários é necessário, antes de tudo, ouvi-lo.

Um estudo com funcionários públicos sobre o que era qualidade de vida para eles foi realizado e em momento algum as resposta s foram academias, sala de jogos ou atividades do tipo.

O que eles queriam era ter relacionamentos profissionais positivos, reconhecimento e menos pressão.